Amor e outros dramas

Sabe, ontem eu encontrei um amigo na faculdade e ele me disse que estava tendo problemas na vida amorosa. Eu, como uma boa romântica, perguntei o que estava acontecendo, e ele me contou que a menina que ele amou a vida inteira tinha entrado na faculdade.

Eu esperei a continuação da história, mas… não tinha! Perguntei qual era o problema e tudo mais, e, após um tempo, entendi que ele estava com vergonha ou medo de falar com ela. Prontamente, disse para ele deixar de ser besta, que um amor assim é precioso e que a vida é uma só — não custa nada tentar. Inclusive, vou fazer um manual do amor pra ele e vou postar aqui quando ficar pronto.

Você pode estar pensando:

“Ah, Malu, é fácil falar, mas essas coisas são complicadas.”

Acredite, eu sei! Kkkkkkkkkk

No segundo ano do ensino médio, entrou uma menina linda na minha sala. Ela tinha cachinhos pretos, era morena, alta, e seus olhos queimavam com a intensidade dela. Fiquei completamente encantada, sinceramente.

Depois de um tempo, houve um correio romântico organizado pelos alunos do terceiro ano. Decidi que aquele era o momento — eu tinha que tentar. Sou ambidestra e sei fazer várias letras diferentes, mas normalmente só uso a mão direita. Então, peguei uma folha com uma amiga (para não usarem meu caderno e me descobrirem) e escrevi lá todos os meus sentimentos.

Descrevi tudo o que senti ao vê-la pela primeira vez, tudo o que vinha observando nela ao longo dos meses e tudo o que me fazia gostar cada vez mais dela. Entreguei a carta para o correio romântico, e ela leu na sala. Eu pude ver cada momento, cada expressão, e parecia que eu ia explodir de empolgação!

Ela se apaixonou pela pessoa da carta — eu soube pelos olhos dela. Ela até disse em voz alta que amou e começou uma busca pelo internato atrás da pessoa por trás da carta (eu ). Meu coração doeu muito quando soube que ela esperava que um menino do terceirão tivesse escrito.

Decidi que, se ele dissesse que foi ele, eu deixaria. Ela gostava dele. Mas ele negou, e minha esperança voltou.

No jantar do Dia dos Namorados, ia ter um “baile”, um evento especial. Eu estava na mistura de emoções da noite, pensando que queria ir com ela, e escrevi uma serenata. Minhas amigas e meu amigo Rodrigo me convenceram a cantar pra ela. Então, cheguei como quem não quer nada, cantei como se a música não tivesse sido feita para ela, e a convidei para o jantar do Dia dos Namorados.

Ela aceitou… e depois me evitou no jantar. Kkkkkkkkkk

Foi um belo fora, mas, sinceramente, não me arrependi de nada. Eu sei que escrevi a carta de amor mais linda que ela já leu na vida e que marquei, de forma positiva, uma pessoa de quem gostei muito. Valeu a experiência! Kkkkkkkkkkkk

Por isso que eu digo:

Tenham coragem. Um fora não é nada quando você sabe que se entregou de verdade.

Bom, agradeço a todos pela atenção.

Desejo um dia extraordinário!

Beijos da Marilu